SOLDADO RIBEIRO: Dez mil policiais mineiros saem em passeata por melhores condições

Maio 11, 2011 | In: greve

Em Minas Gerais policiais militares e bombeiros da instituição mais antiga do Brasil fizeram passeata na Região Central de Belo Horizonte no fim da tarde desta quarta-feira (11).
O Evento foi todo transmitido ao vivo para as mídias sociais que chegou no patamar de 718 usuários conectados ao mesmo tempo. A Polícia Civil iniciou greve ontem(10) com termpo indeterminado.

Outros Estados que também estão sinalizando greve é o Rio Grande do Norte e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ontem a Polícia Militar de Rondônia enfrentou o Batalhão de Choque e a Força Nacional, mas terminou tudo bem havendo exito nas negociações. A Pm alagoana também resolveu desquarterlar e avançar nas negociações na tarde de ontem.
Minas Gerais, a capital de Tiradentes é onde fica a polícia Militar mais antiga do país e uma das menos remunerada também, em 1997 deflagrou uma das piores greves já vistas.
Na reportagem do G1 – Minas de hoje:

A manifestação teve início após assembleia para discutir a situação salarial das categorias. O movimento foi organizado por sete entidades de classe. De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, major Ronaldo de Assis, a intenção é cobrar do governo estadual a atualização dos salários. “Pedimos um piso de R$ 4 mil para soldado ao logo dos quatro anos de governo para que o salário da polícia em Minas fique entre os três melhores do país”, disse.

Na reportagem do Terra a entrevista foi com o presidente da ASPRA.

De acordo com o sub- tenente Luiz Gonzaga, coordenador da comissão de direitos humanos da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), seis entidades compõem o movimento. Gonzaga afirma que o acordo dos oficiais com o governo, feito há quatro anos, garante a manutenção salarial dos militares até que o piso esteja entre os três melhores do Brasil. Hoje a colocação seria 17ª.
Ainda segundo Gonzaga, o governo garantiu uma resposta até 25 de maio, e independente do que for decidido, nova assembleia deverá ser realizada em 8 de junho.